Software teria sido usado para espionar ministros, jornalistas e mais durante o governo bolsonaro. Conheça o Aplicativo de Israel foi usado pela Abin para espionar celulares
Uma noticia tem abalado a todos no dia de hoje. É que de acordo com uma operação da policia federal que prendeu 2 pessoas e levou a depoimento outras 20, funcionários e diretores da Abin são suspeitos de terem usado um equipamento israelense para espionar telefones de políticos, advogados, jornalistas, juízes e até ministros do Supremo, em especial nos últimos anos do governo Jair Bolsonaro. Ao que parece, um aplicativo de israel foi usado pela abin para espionar celulares. Na lista de monitorados, há adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ministros da Suprema Corte e representantes da imprensa. Segundo a investigação, o grupo usava sistema de geolocalização para monitorar localização e ligações telefônicas.
Governo bolsonaro usou Abin para espionar celulares?
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A tecnologia de espionagem, conhecida como First Mile e desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (anteriormente Verint), foi exposta em março por um relatório do jornal O Globo. A investigação da Polícia Federal revelou que o software adquirido pelo governo fazia uso do GPS de forma irregular para rastrear a localização de dispositivos móveis pertencentes a servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.
Naquele momento, quando a denúncia sobre o uso desse sistema veio à tona, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou ao portal G1 que havia empregado essa tecnologia. O programa foi adquirido no final do governo de Michel Temer, poucos dias antes da posse de Jair Bolsonaro, e permaneceu em uso até uma parte do terceiro ano de seu mandato.
Como esse aplicativo espiona e rastreia os celulares?
De acordo com especialistas, as análises técnicas indicam que o sistema utiliza, de alguma forma, a infraestrutura de comunicação compartilhada das operadoras de telefonia móvel. A divulgação dessa vulnerabilidade ganhou notoriedade a partir de 2014, quando dois especialistas alemães conduziram uma investigação semelhante sobre outro programa da mesma empresa que fornece o FirstMile, conhecido como SkyLock, e como ele obtinha esses dados.
O Sistema de Sinalização por Canal Comum, datando da década de 1970, é o mecanismo que possibilita a conexão entre dois dispositivos móveis. Em termos simples, para estabelecer uma chamada entre duas pessoas, a rede de telefonia precisa identificar a antena à qual cada celular está conectado.
A vulnerabilidade do sistema, todavia, é que esse pedido interno na rede de celular não costuma ser bloqueado por operadoras. Ou seja, uma operadora japonesa consegue localizar um celular no Brasil quando precisa completar uma ligação. Internamente, o retorno dessa busca indica a localização do celular. Atualmente, o acesso ao sistema interno é fácil e pode ser adquirido de empresas de telecomunicação por centenas de euros. Ao que parece a Abin teria pago 5 milhoes pelo aplicativo.
Dinheiro foi apreendido com envolvidos
A Polícia Federal informou que durante a operação realizada nesta sexta-feira (20), em que investiga o uso de equipamentos da Abin para espionagem ilegal, foram encontrados cerca de US$ 150 mil nas residências dos alvos. Conforme informações obtidas pelo blog de autoridades que acompanham a ação, também será conduzida uma investigação para determinar a origem do dinheiro apreendido.
De acordo com o âncora César Tralli, suspeita-se que funcionários e diretores da Abin tenham utilizado equipamentos israelenses para espionar telefones de políticos, advogados, jornalistas, juízes e até ministros do Supremo Tribunal, principalmente nos últimos anos do governo de Jair Bolsonaro. Ou seja, eles teriam usado a abin para espionar celulares.
Considerações finais
Bom, ate o moment, muita informação ainda esta sendo inspecionada e investigada pela policia federal. Novidades iremos adicionar na materia. Acompanhe!
Por fim ja falamos em outro artigo sobre como configurar um novo aparelho android, leia e fique por dentro!
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Referencias – Folha PE