Android restringe acesso de apps à sua galeria de fotos
Os apps que solicitam acesso desnecessário à galeria de fotos e vídeos em dispositivos Android estão prestes a enfrentar novas regras.
Com a atualização das políticas de permissões na Google Play Store, a Google reforça sua postura em prol da privacidade e da segurança dos usuários.
Essa é uma medida que busca garantir sua privacidade e segurança de dados. Mas, vamos entender melhor como isso funciona, abaixo. Segue o fio!
Android restringe acesso de apps à sua galeria de fotos
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O que a nova política diz?
Agora, os desenvolvedores precisam justificar por que seus aplicativos precisam de acesso amplo a arquivos de mídia armazenados no dispositivo.
Para isso, é necessário preencher um formulário explicando a utilidade prática das permissões “READ_MEDIA_IMAGES” e “READ_MEDIA_VIDEO”. Caso a solicitação não seja aprovada, o aplicativo deverá adotar o seletor de fotos nativo do Android.
O seletor nativo funciona como um intermediário: o usuário seleciona manualmente os arquivos que deseja compartilhar, limitando o acesso do aplicativo ao restante da galeria. Isso reduz significativamente os riscos de violação de privacidade.
Prazos e regras para desenvolvedores
O prazo inicial para envio das justificativas terminou em 31 de outubro de 2024. No entanto, desenvolvedores que solicitaram mais tempo têm até 22 de janeiro de 2025 para se adequar.
Após essa data, aplicativos que não estiverem em conformidade podem perder atualizações ou até ser removidos da loja.
Impactos para usuários
Para os usuários, a mudança é positiva. Ao evitar permissões amplas e contínuas, a nova política minimiza os riscos de aplicativos mal-intencionados acessarem ou até roubarem dados pessoais.
Muitos usuários aceitam permissões sem avaliar os riscos, o que torna a nova abordagem ainda mais necessária.
O seletor nativo do Android também proporciona mais controle, permitindo que apenas os arquivos escolhidos sejam compartilhados. Isso é especialmente importante em casos de aplicativos de edição de imagem ou redes sociais, que muitas vezes exigem acesso à galeria.
E para os desenvolvedores?
Desenvolvedores que dependem do acesso amplo terão que provar que essa funcionalidade é essencial ao funcionamento do aplicativo. Serviços legítimos, como editores de fotos e plataformas de mídia social, provavelmente não terão problemas em justificar suas permissões.
Já ferramentas ou jogos sem relação direta com mídias terão que adotar o seletor nativo ou repensar seu funcionamento. Essa adaptação exige não apenas mudanças no código, mas também o cumprimento de exigências da Google Play, o que pode ser um desafio técnico e operacional.
Privacidade em foco
A nova política também busca combater aplicativos fraudulentos, que se aproveitam de permissões abusivas para roubar dados dos usuários. Com regras mais rígidas, a Google reduz a presença desses serviços na loja e protege seus usuários de possíveis violações de privacidade.
Conclusão
Com a nova política, o Android reforça seu compromisso com a segurança e a privacidade.
A medida exige adaptações dos desenvolvedores, mas representa um avanço importante para proteger os dados dos usuários e criar um ambiente digital mais confiável.
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