Associações do setor marcam presença em debate sobre apostas no BiS SiGMA Brasília
O evento de apostas que acontecerá em Brasília, nos dias 21 e 22 de outubro de 2025, terá como destaque o engajamento direto das principais associações do setor. No BiS SiGMA, ABRAJOGO, ANJL e Analome assumem papel central nos debates sobre a relação entre funcionalismo público e aplicativos de apostas.
A presença das entidades se torna ainda mais relevante diante da recente medida adotada pelo governo de Santa Catarina. A Lei nº 19.465, publicada no Diário Oficial, proibiu o acesso a apostas, cassinos e jogos online em equipamentos públicos, incluindo computadores, tablets e celulares. A determinação se estende também a dispositivos pessoais utilizados dentro de órgãos estaduais durante o expediente.
Esse cenário levanta uma discussão sensível sobre os limites da interação de agentes públicos com plataformas de jogos. No BiS SiGMA Brasília, as associações pretendem conduzir um diálogo técnico com autoridades, reguladores e representantes do poder público, buscando clareza sobre a aplicação da lei e seus reflexos para o mercado.
A Associação de Apostas ABRAJOGO reforça que sua atuação no encontro tem como objetivo defender a legitimidade das empresas que operam de forma regulada, além de assegurar boas práticas dentro do setor e em ambientes institucionais. Já a ANJL e a Analome destacam a importância de alinhar medidas estaduais com a regulamentação nacional, garantindo que o crescimento do setor não seja comprometido por barreiras pontuais.
Ao promover a aproximação entre mercado e instituições públicas, o BiS SiGMA reafirma sua relevância como espaço de negociação e construção coletiva. A realização em Brasília reforça o peso político do evento, já que aproxima o setor das principais instâncias decisórias. Com o Senado e outras casas legislativas como vizinhos diretos, a conferência se torna oportunidade estratégica para que entidades e empresas estabeleçam pontes com o poder público.
Mais do que analisar a proibição de Santa Catarina, a participação das associações busca colocar em pauta a necessidade de regras equilibradas, que preservem a integridade no ambiente público sem inviabilizar o desenvolvimento de uma indústria em plena expansão no Brasil.
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