Como a criptografia ajuda a proteger seu smartphone?

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Se você é alguém “cronicamente online”, o termo “criptografia” não é totalmente desconhecido. Nesse texto nós vamos explorar o que é esse conceito e como ele se relaciona com os dispositivos móveis.

Apesar da popularidade nas duas últimas décadas, os computadores de mesa e laptops ainda não são unanimidade nos lares brasileiros. Exceto para quem utiliza esses dispositivos para trabalhar ou estudar, o mais comum é que a internet (em especial as redes sociais) seja acessada de smartphones.

De acordo com pesquisa do IBGE em 2023, 98,9% dos brasileiros acessam a internet pelo celular, parcial ou totalmente. Aliado a isso, existem dados que indicam que o Brasil já tem mais celulares do que indivíduos, o que deixa claro a prevalência dos dispositivos móveis na comunicação das pessoas.

Apesar do uso diário e contínuo dos smartphones, nós nem sempre consideramos elementos associados a esses dispositivos. O acesso a dados pessoais dos usuários, por exemplo, só é possível graças a tecnologias de criptografia, as quais garantem proteção às informações de contas em apps.

A evolução da criptografia através dos anos

A história da criptografia é muito mais antiga do que podemos imaginar em um primeiro momento. Se tivesse que palpitar, qual seria a sua sugestão? Desde o advento dos primeiros computadores, talvez? A resposta é muito anterior ao que a maioria de nós considera quando ouvimos o conceito.

A ExpressVPN aponta que os primeiros estudos sobre estratégias de criptografia datam de 3.000 a.C., como parte de algumas das antigas civilizações do mundo. Isso acontece porque a criptografia não é um meio, mas um fim: proteger dados sigilosos (através de mensagens) de partes indesejadas.

Isso também significa que a criptografia se modifica e evolui com cada tecnologia, desde quando o mundo ainda era completamente analógico. No momento em que vivemos, uma das suas principais aparições é na proteção de dados presentes nos dispositivos móveis, como os smartphones.

Os usos da criptografia nos smartphones

A criptografia no contexto dos smartphones é fácil de ser explicada superficialmente: trata-se de estudos teóricos e aplicações práticas sobre a proteção de dados em dispositivos móveis. A maneira como essa segurança se relaciona com tarefas cotidianas de uso dos celulares varia tremendamente.

As mensagens que você envia no WhatsApp ou os dados do cartão que salva no Uber, por exemplo, são dois exemplos de conveniências que utilizam a criptografia para protegê-lo. É responsabilidade dos prestadores de serviços que hospedam esses aplicativos garantir que seus dados não vazem.

Isso nem sempre acontece, é claro, o que pede que atualizações constantes sejam lançadas. A cada nova funcionalidade de um aplicativo, surgem novas oportunidades para vazamento de dados. Ou seja: o desenvolvimento de estratégias de criptografia é constante, enquanto existir a comunicação.

A importância da criptografia para os smartphones

Imagine o seguinte cenário: para pedir um veículo de volta para casa à noite e sem dinheiro no bolso, você tem duas opções. Na primeira, acaba voltando andando. Na segunda, consegue uma carona, mas qualquer pessoa terá acesso aos dados do seu cartão. A situação é péssima das duas maneiras.

A criptografia nos smartphones impede que isso seja uma dura realidade. Nesse cenário, não somente se garante a conveniência, se possibilita que indústrias inteiras (dentro e fora da internet) surjam e prosperem. Sem tecnologias de criptografia, o espaço online como o conhecemos não existiria.

É claro que em meio a tantos pontos positivos, falhas acontecem. No fim das contas, tecnologias de criptografia são desenvolvidas por seres humanos, suscetíveis a erros. Apesar disso, são os esforços dessa área de estudo que garantem que possamos viver de forma mais confortável no cotidiano.

Conforme novos modelos de smartphones são lançados, as tecnologias em criptografia aumentam em complexidade, a fim de que a proteção se mantenha atualizada. Sem o trabalho árduo envolvido nesse campo de estudos, seria inviável utilizar dispositivos móveis para tarefas importantes do dia a dia.